Uma agência ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), está classificando o adoçante artificial aspartame como possível elemento para o desenvolvimento de cânceres. Este é um ingrediente presente em diversas receitas diet, mas principalmente os refrigerantes dietéticos.
O anúncio sobre a decisão acontece no próximo dia 14 de julho. Entretanto esta revelação não está considerando a quantidade máxima segura para o uso já divulgado anteriormente. Esta é a primeira vez que o aspartame receberá a classificação da Iarc. Mas sem gerar um alarmismo, o objetivo de incluir o adoçante é incentivar pesquisas para avaliar os seus perigos na saúde humana.
Algumas decisões no passado sobre outros produtos já foram contestadas, inclusive a própria Anvisa já realizou diversas pesquisas e menciona que há um consenso internacional que considera o aspartame seguro. Mas é preciso respeitar o consumo máximo diário.
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É seguro ou não?
Segundo órgãos de saúde mundiais, um adulto com 60kg precisaria ingerir mais de 12 latas de refrigerante diet para desenvolver um problema por aspartame. Mas consumir essa quantidade de refrigerante diariamente, trará muitos outros problemas além dos propostos pela ingestão de aspartame.
Este ingrediente conta com vários estudos nos últimos anos. Uma pesquisa recente de 2022 feita na França com cem mil adultos, concluiu que pessoas que façam o consumo exagerado de adoçantes artificiais, dos quais incluem o aspartame, tem propensão a desenvolver certos tipos de câncer.
Em 2020 própria Anvisa divulgou um informe técnico que não correlaciona o consumo de aspartame com o câncer.
Até o momento, todos os estudos informam que dentro das quantidades ideais diárias, o aspartame tem ligação com o câncer.
Problemas comuns ligados ao aspartame
Entre os efeitos colaterais mais conhecidos estão:
- Alterações de humor;
- Dores de cabeça;
- E problemas no fígado.
A metabolização final do aspartame é o metanol, algo tóxico ao fígado. Não é um alimento recomendado para portadores de fenilcetonúria e grávidas.
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Qual o máximo de aspartame recomendado por dia?
Hoje o consenso é o consumo de no máximo 40mg por quilo do peso corporal. Essa quantidade é informada pelo Joint Expert Comittee on Food Aditives, JEFCA, órgão ligado à OMS.
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