A muito tempo o azeite de oliva é citado como o melhor composto para cozimento em relação ao óleo de soja e outros derivados. Ele é muito utilizado com a finalidade de trazer benefícios para a saúde, principalmente em relação à doenças do coração. Mas um estudo recente publicado na Trends in Food Science & Technology, mostra que os seus benefícios vão muito além deste tão conhecido.
O azeite de oliva extravirgem é rico em gorduras monoinsaturadas, vitaminas, compostos bioativos e outros elementos que ajudam a diminuir a perda de nutrientes durante o preparo dos alimentos.
O estudo publicado pelo pesquisador José Fernando Rinaldi de Alvarenga, também retira o mito de que o azeite de oliva não poderia suportar altas temperaturas para manter suas propriedades. Independente de sua temperatura, cozinhar os alimentos com azeite é muito saudável.
Acreditava-se que os ácidos graxos oxidavam em altas temperaturas, pois chegavam ao ponto de fumaça muito mais rápido que outros óleos, como os de soja, por exemplo. Mas estudos concluíram que esses ácidos não são os responsáveis totalmente pela fumaça, mas sim de outros componentes.
Mas o que preserva os nutrientes? Segundo a pesquisa, a forte composição de gorduras monoinsaturadas e outros elementos, trazem benefícios antioxidantes. Ou seja, a degradação do azeite e outros alimentos durante o seu cozimento é muito menor em relação aos outros óleos. Então há uma proteção a mais dos nutrientes.
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Benefícios do azeite
O azeite de oliva extravirgem ajuda a evitar que os componentes fitoquímicos oxidem. Os alimentos durante o preparo permanecem mais saudáveis e mantém nutrientes que desaparecem em um preparo com outros óleos. Um exemplo citado na pesquisa é que um tomate refogado sem azeite, perde uma quantidade significativa de licopeno, já com o azeite, boa parte permanece.
Esse composto está associado à prevenção do câncer de próstata, sendo muito necessário na dieta balanceada dos homens.
Fonte: ScienceDirected.
